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terça-feira, 11 de março de 2025
PISCICULTURA CARESTIA ALIMENTAR
UM GOVERNO SEM IMAGINAÇÃO FRENTE À CARESTIA ALIMENTAR
A carestia alimentar evoca minha experiência de doze anos na criação de peixes em tanques-redes. O princípio consiste em fazer a água passar pelo peixe e não o peixe, pela água. Protege a criação contra predadores e torna possível uma alimentação equilibrada a baixo custo: grosso modo, 50% ração + 50% plancton (fornecido pela natureza a custo zero). Preço de venda para o consumidor: cerca da metade do preço da carne bovina, disponível 12 meses por ano nas regiões tropicais e equatoriais do país.
A área total de reservatórios hidrelétricos no Brasil é uma das maiores do mundo (Ainda não consegui saber com precisão a sua extensão no google). Mas é certo que o lago artificial de Itaipu é o maior do mundo (1350 km2). Uma parte ÍNFIMA desses reservatórios é destinada à piscicultura. O investimento é o mais baixo dentre as opões de produção de proteína animal; manejo fácil, tecnolgia universal conhecida E o peixe mais explorado no mundo é a tilápia, em virtude de seu excelente desempenho nas diversas fases da produção, rusticidade e outras qualidades de destaque, além da carne de excelente sabor e filé sem espinha. É ESPANTOSO QUE O GOVERNO FEDERAL NÃO SE TENHA DADO CONTA DISSO, quando o assunto é autossuficiência alimentar. São águas públicas -federais quando se constituem como divisas entre Estados: isso quer dizer que são de acesso livre a todo interessado, sem custo. De tão abundante é a riqueza brasileira, que não a enxergamos. Nivaldo Manzano
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