terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pizzaria Google - muito boa




- Pizzaria Google, boa noite!

- De onde falam ???

- Pizzaria Google, senhor. Qual é o seu pedido?

- Mas este telefone não era da pizzaria do...

- Sim senhor, mas a Google comprou a pizzaria e agora sua pizza é mais completa.

- OK. Você pode anotar o meu pedido, por favor?

- Pois não. O Senhor vai querer a de sempre?

- A de sempre? Você me conhece?

- Temos um identificador de chamadas em nosso banco de dados, senhor.  Pelo  que temos registrado aqui,
nas últimas 53 vezes que ligou, o senhor pediu meia quatro queijos e meia calabresa.

- Puxa, eu nem tinha notado! Vou querer esta mesmo...

- Senhor, posso dar uma sugestão?

- Claro que sim. Tem alguma pizza nova no cardápio?

- Não senhor. Nosso cardápio é bem completo, mas eu gostaria de sugerir-lhe meia ricota, meia rúcula.

- Ricota ??? Rúcula ??? Você ficou louco? Eu odeio estas coisas.

- Mas, senhor, faz bem para a sua saúde. Além disso, seu colesterol não anda bom...

- Como você sabe?

- Nossa pizzaria tem o banco de dados mais completo do planeta. Nós temos  o banco de dados do laboratório
em que o senhor faz exames também. Cruzamos seu número de telefone com seu nome e temos o
resultado dos seus  exames de colesterol. Achamos que uma pizza de rúcula e ricota seria  melhor para sua saúde.

- Eu não quero pizza de queijo sem gosto e nem pizza de salada. Por isso tomo meu remédio para colesterol e como o que eu quiser...

- Senhor, me desculpe, mas acho que o senhor não tem tomado seu remédio ultimamente.

- Como sabe? Vocês estão me vigiando o tempo todo?

- Temos o banco de dados das farmácias da cidade. A última vez que o  senhor comprou seu remédio para
colesterol faz 3 meses. A caixa tem 30 comprimidos.

- Porra! É verdade. Como vocês sabem disto?

- Pelo seu cartão de crédito...

- Como?!?!?

- O senhor tem o hábito de comprar remédios em uma farmácia que lhe dá  desconto se pagar com cartão de
crédito da loja. E ainda parcela em 3 vezes sem acréscimo...Nós temos o banco de dados de gastos com cartão
na farmácia. Há 2 meses o senhor não compra nada lá, mas continua usando seu  cartão de crédito em outras lojas,
lojas, o que significa que não o perdeu, apenas deixou de comprar remédios.

- E eu não posso ter pago em dinheiro? Agora te peguei...

- O senhor não deve ter pago em dinheiro, pois faz saques semanais de R$  250,00 para sua empregada doméstica.
Não sobra dinheiro para comprar remédios. O restante o senhor paga com cartão de débito.

- Como você sabe que eu tenho empregada e quanto ela ganha?

- O senhor paga o INSS dela mensalmente com um DARF. Pelo valor do  recolhimento dá para concluir que ela
ganha R$ 1.000,00 por mês. Nós temos o banco de dados dos bancos também. E pelo seu CPF...

- ORA, VÁ SE FUDER !

- Sim senhor, me desculpe, mas está tudo em minha tela. Tenho o dever de  ajudá-lo. Acho, inclusive, que o senhor
deveria remarcar a consulta que o senhor faltou com seu médico, levar os exames que fez no mês passado e pedir
uma nova receita do remédio.

- Por que você não vai pro inferno???

- Desculpe-me novamente, senhor.

- ESTOU FARTO DESTAS DESCULPAS. ESTOU FARTO DA INTERNET, DE COMPUTADORES,
DO SÉCULO XXI, DA FALTA DE PRIVACIDADE, DOS BANCOS DE DADOS E DESTE PAÍS...

- Mas senhor...

- CALE-SE! VOU ME MUDAR DESTE PAÍS PARA BEM LONGE. VOU PARA AS ILHAS FIJI OU ALGUM
LUGAR QUE NÃO TENHA INTERNET, TELEFONE, COMPUTADORES E GENTE ME    VIGIANDO O TEMPO TODO...

- Sim, senhor...entendo perfeitamente.

- É ISTO MESMO! VOU ARRUMAR MINHAS MALAS AGORA E AMANHÃ MESMO VOU SUMIR  DESTA CIDADE.

- Entendo...

- VOU USAR MEU CARTÃO DE CRÉDITO PELA ÚLTIMA VEZ E COMPRAR UMA PASSAGEM SÓ DE IDA
PARA ALGUM LUGAR BEM LONGE DE VOCÊ !!!

- Perfeitamente...

- E QUERO QUE VOCÊ ME ESQUEÇA!

- Farei isto senhor, ......... (silêncio de 1 minuto)  o senhor está aí ainda?

- SIM, PORQUE? ESTOU PLANEJANDO MINHA VIAGEM...E PODE CANCELAR MINHA PIZZA.

- Perfeitamente. Está cancelada. ....(mais um minuto de silêncio)  só mais uma coisa, senhor...

- O QUE É AGORA?

- Devo lhe informar uma coisa importante...



- FALA DE UMA VEZ....
- O seu passaporte está vencido!

Kadafi, Bin Laden, Hyssein: a morte como espetáculo

Ejecuciones imperiales
La muerte como espectáculo


De la seguridad de los intereses imperiales a la inseguridad de todos

Con el advenimiento del Estado de Derecho la forma castigo sufrió modificaciones. Foucault señala que en este período se pasa de una civilización del espectáculo a una sociedad disciplinaria. En la primera los castigos eran exhibidos en el espacio público como un show, el cuerpo era totalmente destrozado, de esta manera se constataba el poder del soberano, es decir, del rey; por otra parte, el proceso para llegar a la ejecución era secreto, éste no era importante, lo protagónico era el castigo. En la sociedad disciplinaria, la lógica era distinta, se oculta la ejecución tras los muros de las instituciones estatales y se exhibe el proceso, “plagado” de garantías. Éstas, entre muchas otras, son algunas de las diferencias entre las formas castigo del antiguo régimen y las del Estado de Derecho. Las ejecuciones de Gadafi, Bin Laden o Hussein son totalmente premodernas, solo con el último hicieron una pantomima procesal, pero los otros dos ni eso tuvieron, no hubo siquiera proceso que ocultar, fueron ejecuciones directas, la aplicación más pura de todo el poder bélico del imperio, acompañada de una parafernalia propagandística que las convirtió en espectáculo, en una claro mensaje terrorista por parte de los EEUU a todo lo que ose representar alguna forma adversa -ya sea significativa o meramente simbólica- que vaya en contra de sus intereses. Esto escapa del limitado y necesario mundo del derecho, es el poder sin contención alguna, parece el anuncio de un cambio de era, de una vuelta a la Edad Media.
Es de advertir que con esto no se tiene la menor intención de meter a estos personajes en el mismo saco, ya que son sumamente distintos entre sí, con trayectorias políticas e históricas diversas, que sólo comparten realmente el hecho de pertenecer al Islam y haber servido de continentes demoníacos, de chivos expiatorios, de phármakos del imperio estadounidense. Phármakos , según Galeano, era el nombre que daban los griegos a las víctimas humanas de los sacrificios ofrendados a los dioses en tiempos de crisis.
Rebelión ha publicado este artículo con el permiso del autor mediante una licencia de Creative Commons, respetando su libertad para publicarlo en otras fuentes.

Camenbert francês x dinamarquês, disputa qaue vale a pena

ANNA MARIA JAKUBEK - REUTERS
O debate sobre qual Camembert macio e salgado é o verdadeiro queijo da Normandia poderá ir para os tribunais.
Pequenos produtores da região no noroeste da França dizem que as indústrias estão tirando vantagem do rótulo "Camembert feito na Normandia" e prejudicando os fabricantes artesanais ao usar a mesma frase para designar a sua versão do queijo feito com leite de vaca.
Embora qualquer produtor de queijo no mundo possa usar a palavra "Camembert" em seu rótulo, a frase "Camembert feito na Normandia" é uma forma de certificação europeia, ou denominação protegida de origem (AOP, na sigla em francês), reservada desde 1983 para os poucos que seguem métodos tradicionais.
Puristas utilizam leite cru de vacas da Normandia e moldam o queijo com as mãos. Já as indústrias são mais propensas a pasteurizar o leite -- ou aquecê-lo para matar as bactérias e obter coalhada, mais fácil de processar - e adquirem o leite de todas as partes, permitindo obter um produto de menor preço.
Preocupada com o fato de a diferença entre os dois processos estar não estar ficando clara para os consumidores, a associação de fabricantes AOP Camembert planeja abrir um processo de "usurpação de notoriedade" até o final do ano para impedir que as indústrias usem a mesma frase.
Na verdade, o rótulo "Camembert feito na Normandia" é preciso, uma vez que as indústrias fabricam seu Camembert pasteurizado na região.
Mas especialistas explicam que a sutileza na frase cria uma situação na qual os compradores, já inundados com informações, têm pouca compreensão dos significados dos rótulos e de qualquer modo os ignoram.
"As pessoas vão prestar mais atenção às cores na caixa ou ao seu aspecto rústico ou à imagem de uma vaca debaixo de uma macieira", disse Charles Pernin, especialista em comida na agência francesa de defesa do consumidor CLCV.
Os produtores AOP disseram que tentaram inicialmente negociar com as indústrias ao exigir que elas contribuam financeiramente para uma campanha publicitária e retirem a inscrição "feito na Normandia" do rótulo, mas os dois lados não conseguiram chegar a um acordo.
"Nós não somos guerreiros", disse Patrick Mercier, presidente da associação dos produtores de Camembert da Normandia, que abriu o processo. "Tentamos encontrar uma solução, agora este é o nosso último recurso."
A federação de produtores industriais de Camembert não respondeu aos pedidos para comentar o assunto.
A AOP Camembert representa apenas cerca de cinco por cento do mercado francês total de Camembert, uma queda em relação a vários anos atrás, quando alguns grandes produtores AOP passaram a utilizar leite aquecido e renunciaram à designação
AOP.
Em 2010, os produtores AOP fabricaram 4.300 toneladas de Camembert, enquanto os industriais não pertencentes à AOP produziram 80.000 toneladas, de acordo com Mercier.
O queijo pungente com cheiro de terra e sabor frutado remonta pelo menos ao século 18 no vilarejo Camembert, da Normandia, um pedaço de campo com riachos e colinas e macieiras.
Inicialmente restrito à Normandia, o queijo foi levado para Paris na década de 1850 através de uma estrada de ferro recém-construída e ganhou fama nacional no século 20.
Com a invenção da caixa de madeira usada para transportar o queijo em 1890 e o advento da pasteurização na década de 1950, o Camembert se espalhou mundialmente.
Em comparação com o tipo pasteurizado, o Camembert de leite cru tende a ser mais cremoso, com um sabor mais acentuado e um amarelo mais vistoso no interior. E também é mais caro.