I. Sensibilidade dos átomos: afinidade química entre os elementos.
II. Sensibilidade das moléculas: atração e repulsão entre as moléculas.
III. Sensibilidade das bactérias.
IV. Sensibilidade das células: irritabilidade dos protistas; quimiotropismo erótico do núcleo.
V. Sensibilidade de agrupamento de células (Volvox): a associação de protistas constitui a associação de sensibilidades (sensação individual da célula ligada à sensação coletiva do grupo de células).
VI. Sensibilidade das plantas inferiores: todas as células têm a mesma sensibilidade. Não há órgãos com sensibilidades diferenciadas.
VII. Sensibilidade das plantas superiores: formação de grupos de células particularmente sensíveis: órgãos dos sentidos.
VIII. Sensibilidade dos animais inferiores (celenterados, espongiários): nem nervos nem órgãos dos sentidos diferenciados.
IX. Sensibilidade dos animais superiores (celomados): nervos e órgãos dos sentidos diferenciados. Ausência de consciência.
X. Sensibilidade com consciência nascente (artrópodes e vertebrados): desenvolvimento próprio do fronema.
XI. Sensibilidade com consciência e pensamento (répteis, aves e mamíferos; selvagens e bárbaros).
XII. Sensibilidade com atividade intelectual criadora na arte e na ciência (civilizados).
Assim, o que se costuma chamar de alma é apenas um grau elevado da sensibilidade presente em toda natureza (Haeckel, 1904, p. 359).