segunda-feira, 15 de julho de 2013

Punição para os hitlernautas

Mauro Santayana


Para quem acha que Dani Shwery, Thismir Maia e Carla Dauden são o máximo que a direita “espontânea” conseguiu preparar para mobilizar seus simpatizantes - no contexto do quadro reivindicatório das manifestações de junho - podemos dizer que entre os servidores do Google e da Microsoft e os mouses dos internautas comuns há muito mais coisas que a nossa vã filosofia possa imaginar.
Uma delas, ficou comprovado, é a espionagem norte-americana na rede, denunciada pelo agora foragido Edward Snowden. 
O súbito aparecimento do fenômeno dos hitlernautas é outra - e esse é um fato que merece ser analisado. O hitlernauta, não é, na verdade, uma nova espécie no ciberespaço brasileiro. Ele sempre existiu, embora não fosse conhecido por esse nome. A questão é que, antes, os hitlernautas só podiam ser encontrados no seu habitat natural, em reservas quase sempre protegidas, e normalmente produzidas e consultadas apenas por eles mesmos. 
Encontravam-se, assim, ao abrigo do navegante comum, como nos sites neonazistas, integralistas, da extrema-direita católica, ou que correspondem, no Brasil, a “espelhos” de certas “organizações” fascistas internacionais.
Nesses espaços, eles ficaram, por anos, alimentando suas frustrações, preparando-se para sair à luz do dia tão logo houvesse uma ocasião mais segura para se apresentarem ao mundo. A oportunidade surgiu no âmbito das passeatas de junho. Afinal, nessas manifestações, cada um podia carregar a mensagem que desejasse - desde que não fosse símbolo de partidos políticos. 
Os hitlernautas, além de aparentemente apartidários, são, principalmente, anti-partidários. Assim, resolveram engrossar, a seu modo, a procissão mesmo sem conseguir indicar, com clareza, rumo ou andor que lhes valesse.
É fácil reconhecer o hitlernauta. Nas ruas, é o “careca”; o de cara coberta por um lenço; pela máscara do movimento anarquista; o que leva coquetel molotov de casa; joga pedra na polícia; agride violentamente o militante do PSDB, do PT, ou do PSTU que estiver carregando uma bandeira; quebra prédios públicos; arranca semáforos; saqueia lojas; põe fogo em carros da imprensa ou invade o Itamaraty.
Na internet, o hitlernauta é ainda mais fácil de ser identificado. É aquele sujeito que acredita (piamente?) que estamos vivendo a penúltima etapa da execução de um Golpe Comunista no Brasil. E que o Fórum de São Paulo é uma espécie de conclave secreto, destinado a dominar o mundo via implantação, no continente, de uma União das Repúblicas Socialistas da América do Sul.
O hitlernauta é o “anônimo” que, atuando no Exterior ou em nosso território, nos comentários, na internet, tenta convencer os interlocutores, de que as urnas eletrônicas são manipuladas; de que não existe oposição no Brasil, porque o PSDB é uma linha auxiliar do PT na implantação do stalinismo por aqui; que FHC é fabianista, logo, uma espécie de socialista a serviço da entrega do Brasil aos vermelhos; que a ONU é parte de uma conspiração mundial, e o único jeito de consertar o país é acabar com o voto universal, fechar o Congresso, dissolver os partidos, prender, matar, arrebentar e torturar, no contexto de novo golpe militar, sob orientação norte-americana.
No dia 10 de julho, os hitlernautas saíram às ruas, sozinhos, pela primeira vez. Segundo o portal Terra, fecharam a rua Pamplona, até a esquina com a Consolação, com a Marcha das Famílias contra o Comunismo, convocada nas últimas duas semanas pela internet. 
O portal IG calculou, em cerca de 100 pessoas, o grupo que se reuniu no vão do MASP e marchou, com bandeiras, pedindo intervenção militar, até as imediações do Comando Militar do Sudeste.
No Rio, a convocação conseguiu juntar, frente à Candelária, trinta e poucos manifestantes, em cena em que se viam mais bandeiras e cartazes sobre as escadas do que pessoas para empunhá-los. Ao ver a foto da “manifestação”, muita gente os ridicularizou na internet.
Os primeiros desfiles das SA na República de Weimar também não reuniam mais que 30 pessoas, que carregavam as mesmas suásticas hoje tatuadas na pele dos skinheads presentes à Marcha das famílias contra o Comunismo, em São Paulo, no dia 10. As pessoas normais, ao vê-los desfilando nos parques, com os seus ridículos uniformes, acharam, na década de 30, que os nazistas eram um bando de palhaços. Eles eram palhaços, mas palhaços que provocaram a maior carnificina da História. Sob seus olhos frios, seus gritos carregados de ódio, milhões de inocentes foram torturados, levados às câmaras de gás, e incinerados, em Auschwitz, Maidanek, Birkenau, Dachau, Sachsenhausen – e em dezenas de outros campos de extermínio montados por ordem de Hitler.
Os hitlernautas não devem ser subestimados. É melhor que a sociedade os conheça. A apologia da quebra do estado de direito é crime e deve ser combatida com os rigores da lei. Cabe ao Ministério Público, com a ajuda da Polícia Federal, identificá-los e denunciá-los à Justiça, para que sejam julgados e punidos, em defesa da democracia.
Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.

La presión ciudadana da jaque a la privatización del agua en Europa



El éxito de la primera Iniciativa Ciudadana Europea, que ya ha recogido más de millón y medio de firmas, y los procesos de remunicipalización en importantes ciudades de la UE consiguen sacar el agua de la directiva comunitaria que regula las concesiones

Es un paso. Uno importante, al menos, en un camino donde los intereses comerciales y las contradicciones internas ejercen como principales obstáculos hacia la consideración del agua como un derecho humano alejado de las manos empresariales.
Pero a veces la presión social gana el pulso. El propio comisario europeo de Mercado Interior y Servicios, Michel Barnier , tuvo que reconocerlo hace pocos días cuando decidió que el agua no formará parte de la directiva comunitaria que pretende regular los contratos entre las administraciones y compañías privadas para la concesión de servicios públicos como la energía, los transportes o los servicios postales.
Gran parte del éxito se debe al más de millón y medio de firmas recogidas en la primera Iniciativa Ciudadana Europea (ICE), el equivalente a una iniciativa legislativa popular a nivel comunitario, que pretende que Bruselas reconozca el agua como un derecho humano , tal y como fue declarada por la ONU en 2010 y que se comprometa así a garantizar el agua y el saneamiento a todos los ciudadanos europeos. Sus promotor, la Federación Sindical Europea de Servicios Públicos, junto a otros muchos colectivos, ha conseguido ya superar con creces el millón de firmas que se necesitan para presentar la propuesta, pero pretenden llegar a los dos millones antes del 9 de septiembre.
"Entiendo perfectamente por qué los ciudadanos están tan enfadados y molestos cuando se les dice que sus servicios de agua podrían ser privatizados en contra de su voluntad. Yo me sentiría de la misma manera si ese riesgo existiese", afirma Barnier en su declaración sobre la exclusión. No obstante, el comisario defiende que la directiva no era un intento de la UE para privatizar el agua "por la puerta trasera", sino un mecanismo para "mejorar la seguridad legal" de los contratos y "asegurar la transparencia" y la "igualdad de trato" en el seno del mercado interno. Los grupos por la defensa del agua pública en Europa veían en la medida, en cambio, una vía sin retorno a convertir el recurso en un lucrativo negocio.
"En principio es una buena noticia", señala Pedro Arrojo, presidente de la Fundación Nueva Cultura del Agua y miembro del comité ciudadano de la ICE. "Se estaba forzando a la liberalización. Lo que se persigue es que haya una regulación, pero que quede fuera del mercado, que sea un servicio sin ánimo de lucro ", añade en conversación con este diario.
Tienen motivos para la desconfianza. La política seguida hasta el momento por la Unión Europea no sólo ha consistido en dar alas a las intenciones privatizadoras de los Estados miembros, sino que ha promovido la externalización del servicio del agua como una de las imposiciones de la Troika para la reducción del déficit público y la concesión de rescates financieros a terceros países.
"Nos vemos avocados a acudir a la Unión Europea que, sin embargo, nos está estrangulando en todos los sentidos. ¿Nos va a defender la UE? Lo dudo mucho, pero utilizamos los cauces democráticos a nuestro alcance", afirmó Francisco Caño, portavoz de la Plataforma Contra la Privatización del Canal de Isabel II, durante la presentación de las más de 13.700 firmas para la Iniciativa Ciudadana Europea recogidas en Madrid.
"El acto es una señal de stop. Está diciendo a los estados que se equivocan" En la práctica, cada estado es soberano para decidir sobre la venta o no de sus servicios públicos, así que la medida no prohíbe que la gestión del agua se siga derivando a empresas privadas , pero de un modo significativo reconoce que el agua no es un recurso que debería ser sometido a los interese particulares.
"El acto es una señal de stop . Está diciendo a los estados que se están equivocando con la privatización del agua y ahora tenemos en la Comisión a un aliado en caso de que la ICE sea aprobada", señala Luis Babiano, gerente de la Asociación Española de Operadores Públicos de Abastecimiento y Saneamiento (AEOPAS).
La presión de Francia y Alemania En la decisión de Barnier también han tenido que ver, y mucho, los procesos de remunicipalización que se están viviendo en importantes ciudades de Francia y Alemania, los dos bastiones de la política comunitaria. Al contrario de lo que está sucediendo en los países de la periferia europea, estos dos países, cuyos servicios de agua han estado en manos privadas durante muchos años, han decidido dar marcha atrás en el proceso y devolver a los ayuntamientos el servicio ante los malos resultados, el encarecimiento de los precios y el descuido en las instalaciones. París y otras 40 ciudades francesas comenzaron el proceso hace tres años. El alcalde de Berlín, Klaus Wowereit, anunciaba a finales de junio que estaba en negociaciones para que el servicio del agua en la capital vuelva a ser de carácter público.
España, sin embargo, nada a contracorriente. Aquí los procesos de privatización han sufrido un acelerón a consecuencia de la crisis . Según los cálculos de AEOPAS, el porcentaje de población abastecida por sociedades privadas supera el 50% y se calcula que pueda alcanzar el 57% en lo que queda de año. Desde la asociación temen que la reforma local que prepara el Gobierno multiplique esta tendencia. Según un primer análisis realizado, la aplicación de la reforma podría suponer la disolución de 585 empresas públicas de diferentes servicios, que según sus cálculos destruiría más de 30.000 empleos y una cifra de negocio de más de 3.075 millones de euros.
Además, al contrario de lo que sucede en la mayoría de países europeos, donde los acuerdos con operadoras privadas están sometidos a un fuerte control, en España no existe un órgano regulador para los precios ni las inversiones. El canon concesional (el dinero que las empresas pagan a los ayuntamientos a cambio de hacerse con la gestión del servicio del agua) está viciando el sistema y desatando las irregularidades, dado que el proceso no garantiza que esa cantidad vaya a ser reinvertida en el propio ciclo hidráulico.
En España, más del 50% de la población se abastece de empresas privadas En un informe de la relatora especial sobre el derecho humano al agua potable y el saneamiento, Catarina de Albuquerque, la ONU advertía de que "los recursos recaudados mediante la aplicación de tarifas solamente pueden utilizarse para la explotación, el mantenimiento y la mejora o ampliación de los servicios de distribución de agua y saneamiento y no pueden destinarse a otros fines oficiales ".
Fuente: http://www.publico.es/458827/la-presion-ciudadana-da-jaque-a-la-privatizacion-del-agua-en-europa

Una nueva constitución para un nuevo Chile Víctor Sepúlveda Contreras Rebelión Mucho se ha hablado el último tiempo acerca de la necesidad de llevar a cabo un cambio radical a nuestra constitución, la importancia de este tema ha sido tal, que todos y cada uno de los candidatos a la presidencia ha debido posicionarse –a favor o en contrarespecto de él, siendo hoy por hoy uno de los temas más candentes de la agenda política. Ahora bien, ¿qué implica cambiar una constitución? Según el apóstol de Cuba, José Martí un cambio en las leyes es la promesa de toda revolución, aquella de representar el alma de un pueblo que antes fue ocultada u oprimida. Aún sin posicionarnos desde el legalismo (punto de vista que considera a las leyes como fundamento de toda acción humana y social), podemos reconocer claramente y sin temor a equivocarnos la enorme influencia que las leyes ejercen sobre nuestra manera de desarrollar nuestras relaciones sociales. Un ejemplo concreto de aquello podemos encontrarlo en la constitución política chilena de 1980 que, valga la aclaración, fue promulgada de manera despótica y sanguinaria. Dicha constitución despojaba a los ciudadanos de sus derechos sociales fundamentales: como la educación, las pensiones dignas y la salud. ¿Cómo ha repercutido esto en las relaciones sociales del país? En la creciente toma de conciencia por parte de las clases populares de dicho despojo, y de la necesidad de articularse en solidaridad de clase para la restitución de tales garantías; en suma, nos atrevemos a afirmar que el mismo código patrio pensado para garantizar la paz y el orden es hoy en día el germen de la agitación, el descontento y la protesta social. Volvamos un momento sobre el debate político actual para comprender la importancia que tiene un cambio constitucional y por qué en muchos sectores el solo pensar en ello provoca alergias y malas caras. El 12 de abril de 2013 Michelle Bachelet, candidata presidencial de distintos sectores que se reivindican como izquierdistas y progresistas afirmaba: "Chile vive una nueva época, tiene nuevos actores sociales y desafíos, por lo tanto se requiere una nueva Constitución para este nuevo Chile".1 De tal manera, la candidata que según distintos sondeos será electa como presidenta en diciembre próximo, abría las puertas a un vuelco radical a la legalidad que impuso el régimen pinochetista y cuyo legado para los sectores más desposeídos no es otro que el endeudamiento y la precarización constante de sus condiciones de vida. Sin embargo, tales afirmaciones no serían más que un veranito de San Juan antes del gris panorama que presenta un eventual nuevo gobierno de la Concertación, reciclada bajo el rótulo de “Nueva Mayoría”. Esto, pues al poco tiempo Bachelet cierra a las puertas a una salida para la grave crisis institucional y política que aqueja a la sociedad chilena mediante una Asamblea Constituyente; el 8 de julio del mismo año Bachelet declaraba en ADN Radio: “Nunca dije que yo estaba por la Asamblea Constituyente, lo que yo dije era que yo no estaba prejuiciosamente en contra de ninguna opción”2 . Ante tamaña vuelta de chaqueta es que volvemos sobre las ideas de Martí para preguntarnos nuevamente qué implica cambiar la constitución y por qué dicha acción demandada por amplios sectores causa tanto temor y vacilaciones en los sectores políticos tradicionales. Siguiendo al buen pensador cubano, podemos advertir el rol fundamental que desempeñaron aquellos “Códigos Nuevos” que celebraron los nacientes pueblos americanos, en la clausura histórica del orden colonial y el entramado de desigualdades que pesaron sobre sus colonias. Decía Martí: “Roto un Estado social, se rompen sus leyes, puesto que ellas constituyen el Estado. Expulsados unos gobernantes perniciosos, se destruyen sus modos de gobierno”3 . Justamente en aquel aspecto es que reside el miedo a una nueva constitución, en el pánico ante la eventual destrucción de un orden social que le permitió, tanto al régimen militar como a la Concertación –Sra. Bachelet incluida-, gobernar con tranquilidad manipulando al ejército y las fuerzas de orden público hacia la contención y represión de las demandas populares. Los sectores de derecha y su candidato Pablo Longueira, herederos por derecho propio de toda la herencia golpista y asesina de Pinochet, tiemblan de solo pensar que el orden jurídico que orquestaron para la paz y el orden se tambalea antes los embates de los pueblos organizados; superar la constitución de 1980 supone dar por superado el legado político e institucional que ha posibilitado que aquella minoría desempeñe un rol determinante en términos representativos, razón por la cual ellos nunca aceptarían un cambio constitucional de esa envergadura. La “Nueva Mayoría” por su parte, comienza a percatarse que un cambio completo a la constitución significa también la clausura histórica de su legado, que se fundió con el de la derecha el día en que Ricardo Lagos firmó la constitución del 80, allá por septiembre del año 2005. Por eso no ha de extrañarnos que sus miembros más ilustres, como Camilo Escalona opinen que hablar de una Asamblea Constituyente es como: “que nos pongamos a fumar opio en un escenario ficticio, inexistente, de una crisis institucional que no existe”4. La vía de las reformas a través del Senado le es cómoda a la “Nueva Mayoría” pues le permitió dominar el espectro político durante veinte años, sirviéndose del marco jurídico y de las fuerzas de orden público convertidas en sus sicarios, para amedrentar las legítimas demandas de los sectores populares. Hartados de modificar a su antojo la constitución de 1980, han terminado por personificarla, por hacerla propia y defenderla a raja tabla separándose radicalmente de cualquier aspiración a la justicia social. Más allá de estos dos sectores cuyo cuerpo y alma están representados en el orden jurídico que despojó a chilenos y chilenas de los derechos fundamentales que les son propios, se levantan candidaturas paralelas que cada vez cobran mayor fuerza y cuyo principal estandarte ha sido la puesta en marcha de las condiciones para la realización de una Asamblea Constituyente que represente a cabalidad la voluntad soberana del pueblo de Chile. Cualquier discusión respecto a la forma de dicha asamblea es inherente a la asamblea misma, por lo que la discusión sobre las formas no debe ser una traba para trabajar en las condiciones que permitan su puesta en marcha. De tal forma llamamos a llevar a cabo un apoyo irrestricto a las candidatura de Roxana Miranda o Marcel Claude, quienes no conciben horizonte político alguno sin lapidar la constitución del 80 y las momias que desde la derecha y la “Nueva Mayoría” intentan sustentarla. Víctor Sepúlveda Contreras, Profesor de Filosofía ------ 1 http://www.latercera.com/noticia/politica/2013/04/674-518428-9-michelle-bachelet-sobre-asambleaconstituyente- quiero-mirar-ese-tema-en-detalle.shtml 2 http://www.emol.com/noticias/nacional/2013/07/08/607902/bachelet.html 3 José Martí, Nuestra América, Fundación Ayacucho, Venezuela, 2005. P. 9. 4 http://diario.latercera.com/2012/09/01/01/contenido/reportajes/25-117357-9-escalona-y-laconstituyente- no-nos-pongamos-a-fumar-opio.shtml Rebelión ha publicado este artículo con el permiso del autor mediante una licencia de Creative Commons, respetando su libertad para publicarlo en otras fuentes.






Mucho se ha hablado el último tiempo acerca de la necesidad de llevar a cabo un cambio radical a nuestra constitución, la importancia de este tema ha sido tal, que todos y cada uno de los candidatos a la presidencia ha debido posicionarse –a favor o en contrarespecto de él, siendo hoy por hoy uno de los temas más candentes de la agenda política. Ahora bien, ¿qué implica cambiar una constitución? Según el apóstol de Cuba, José Martí un cambio en las leyes es la promesa de toda revolución, aquella de representar el alma de un pueblo que antes fue ocultada u oprimida. Aún sin posicionarnos desde el legalismo (punto de vista que considera a las leyes como fundamento de toda acción humana y social), podemos reconocer claramente y sin temor a equivocarnos la enorme influencia que las leyes ejercen sobre nuestra manera de desarrollar nuestras relaciones sociales. Un ejemplo concreto de aquello podemos encontrarlo en la constitución política chilena de 1980 que, valga la aclaración, fue promulgada de manera despótica y sanguinaria. Dicha constitución despojaba a los ciudadanos de sus derechos sociales fundamentales: como la educación, las pensiones dignas y la salud. ¿Cómo ha repercutido esto en las relaciones sociales del país? En la creciente toma de conciencia por parte de las clases populares de dicho despojo, y de la necesidad de articularse en solidaridad de clase para la restitución de tales garantías; en suma, nos atrevemos a afirmar que el mismo código patrio pensado para garantizar la paz y el orden es hoy en día el germen de la agitación, el descontento y la protesta social.

Volvamos un momento sobre el debate político actual para comprender la importancia que tiene un cambio constitucional y por qué en muchos sectores el solo pensar en ello provoca alergias y malas caras. El 12 de abril de 2013 Michelle Bachelet, candidata presidencial de distintos sectores que se reivindican como izquierdistas y progresistas afirmaba: "Chile vive una nueva época, tiene nuevos actores sociales y desafíos, por lo tanto se requiere una nueva Constitución para este nuevo Chile".1 De tal manera, la candidata que según distintos sondeos será electa como presidenta en diciembre próximo, abría las puertas a un vuelco radical a la legalidad que impuso el régimen pinochetista y cuyo legado para los sectores más desposeídos no es otro que el endeudamiento y la precarización constante de sus condiciones de vida. Sin embargo, tales afirmaciones no serían más que un veranito de San Juan antes del gris panorama que presenta un eventual nuevo gobierno de la Concertación, reciclada bajo el rótulo de “Nueva Mayoría”. Esto, pues al poco tiempo Bachelet cierra a las puertas a una salida para la grave crisis institucional y política que aqueja a la sociedad chilena mediante una Asamblea Constituyente; el 8 de julio del mismo año Bachelet declaraba en ADN Radio: “Nunca dije que yo estaba por la Asamblea Constituyente, lo que yo dije era que yo no estaba prejuiciosamente en contra de ninguna opción”2 .

Ante tamaña vuelta de chaqueta es que volvemos sobre las ideas de Martí para preguntarnos nuevamente qué implica cambiar la constitución y por qué dicha acción demandada por amplios sectores causa tanto temor y vacilaciones en los sectores políticos tradicionales. Siguiendo al buen pensador cubano, podemos advertir el rol fundamental que desempeñaron aquellos “Códigos Nuevos” que celebraron los nacientes pueblos americanos, en la clausura histórica del orden colonial y el entramado de desigualdades que pesaron sobre sus colonias. Decía Martí: “Roto un Estado social, se rompen sus leyes, puesto que ellas constituyen el Estado. Expulsados unos gobernantes perniciosos, se destruyen sus modos de gobierno”3 . Justamente en aquel aspecto es que reside el miedo a una nueva constitución, en el pánico ante la eventual destrucción de un orden social que le permitió, tanto al régimen militar como a la Concertación –Sra. Bachelet incluida-, gobernar con tranquilidad manipulando al ejército y las fuerzas de orden público hacia la contención y represión de las demandas populares.

Los sectores de derecha y su candidato Pablo Longueira, herederos por derecho propio de toda la herencia golpista y asesina de Pinochet, tiemblan de solo pensar que el orden jurídico que orquestaron para la paz y el orden se tambalea antes los embates de los pueblos organizados; superar la constitución de 1980 supone dar por superado el legado político e institucional que ha posibilitado que aquella minoría desempeñe un rol determinante en términos representativos, razón por la cual ellos nunca aceptarían un cambio constitucional de esa envergadura. La “Nueva Mayoría” por su parte, comienza a percatarse que un cambio completo a la constitución significa también la clausura histórica de su legado, que se fundió con el de la derecha el día en que Ricardo Lagos firmó la constitución del 80, allá por septiembre del año 2005. Por eso no ha de extrañarnos que sus miembros más ilustres, como Camilo Escalona opinen que hablar de una Asamblea Constituyente es como: “que nos pongamos a fumar opio en un escenario ficticio, inexistente, de una crisis institucional que no existe”4. La vía de las reformas a través del Senado le es cómoda a la “Nueva Mayoría” pues le permitió dominar el espectro político durante veinte años, sirviéndose del marco jurídico y de las fuerzas de orden público convertidas en sus sicarios, para amedrentar las legítimas demandas de los sectores populares. Hartados de modificar a su antojo la constitución de 1980, han terminado por personificarla, por hacerla propia y defenderla a raja tabla separándose radicalmente de cualquier aspiración a la justicia social.

Más allá de estos dos sectores cuyo cuerpo y alma están representados en el orden jurídico que despojó a chilenos y chilenas de los derechos fundamentales que les son propios, se levantan candidaturas paralelas que cada vez cobran mayor fuerza y cuyo principal estandarte ha sido la puesta en marcha de las condiciones para la realización de una Asamblea Constituyente que represente a cabalidad la voluntad soberana del pueblo de Chile. Cualquier discusión respecto a la forma de dicha asamblea es inherente a la asamblea misma, por lo que la discusión sobre las formas no debe ser una traba para trabajar en las condiciones que permitan su puesta en marcha. De tal forma llamamos a llevar a cabo un apoyo irrestricto a las candidatura de Roxana Miranda o Marcel Claude, quienes no conciben horizonte político alguno sin lapidar la constitución del 80 y las momias que desde la derecha y la “Nueva Mayoría” intentan sustentarla.


Víctor Sepúlveda Contreras, Profesor de Filosofía
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1 http://www.latercera.com/noticia/politica/2013/04/674-518428-9-michelle-bachelet-sobre-asambleaconstituyente-
quiero-mirar-ese-tema-en-detalle.shtml
2 http://www.emol.com/noticias/nacional/2013/07/08/607902/bachelet.html
3 José Martí, Nuestra América, Fundación Ayacucho, Venezuela, 2005. P. 9.
4 http://diario.latercera.com/2012/09/01/01/contenido/reportajes/25-117357-9-escalona-y-laconstituyente-
no-nos-pongamos-a-fumar-opio.shtml
  

Rebelión ha publicado este artículo con el permiso del autor mediante una licencia de Creative Commons, respetando su libertad para publicarlo en otras fuentes.

The rules of secret justice in Britain


To deploy 'Secret Justice' in the UK the government has to table the rules that will deliver its legislation. It is rushing them through the House of Commons and has announced they will be debated and decided... tomorrow
Just as MPs are looking forward to their long summer break the Government produced the draft amendments to the Civil Procedure Rules (CPR) which will bring Secret Justice into force across the UK, in terms of Part 2 of the Justice and Security Act 2013 (JSA).  Many consider the Act’s introduction of what they call closed material procedures (CMP) into civil proceedings unfair, unnecessary and unjustified. (This includes JUSTICE, whose Director of Human Rights Policy is the author of this post, taken with thanks from the UK Human Rights Blog.) The absence of serious debate about this breach of the fundamental principle of the rule of law and democratic accountability in the British media is almost - if not more - disturbing as the Act itself, and Our Kingdom is doing its best to compensate for this. Our previous and widely read contribution is Jo Shaw's Secret Courts: 8 nightmare scenarios now possible in Britain.
That one party will present their case unchallenged to the judge in the absence of the other party and their lawyers is inconsistent with the common law tradition of civil justice where proceedings are open, adversarial and equal.   The UK Human Rights blog has spent many pages dissecting the constitutional implications of the expansion of CMP in the JSA and its controversial passage through both Houses of Parliament.
Perhaps in a bid to avoid similar controversy, the draft Rules were dropped quietly into the libraries at the Houses of Parliament without fanfare.  Less than two weeks later and without significant change, the Rules were tabled.
According to the affirmative procedure, these changes to the CPR have taken effect, but must be formally approved by both Houses of Parliament within 40 days.  Those days don’t include the holidays. We could have waited until October for a well-prepared debate.   However, it appears that the Government is keen to crack on with closed hearings without the spectre of further inconvenient parliamentary interference.  The House of Commons will debate the Rules on Monday – less than a month after they were published in draft, with the Lords expected to follow before they rise for the summer at the end of July.
My organisation, JUSTICE, has raised three concerns about the Rules:
  1. They do not improve the lot of the Special Advocate.  In short, the Special Advocates opposed the expansion of CMP.  In doing so, they pointed to a number of failings in the existing system and made suggestions for improving their effectiveness.  Nothing in these Rules would address these concerns; they largely replicate the existing rules and their weaknesses.
  2. The impacts of CMP on civil litigation:  There is nothing in the Rules which attempts to address the wider impact of CMP on civil litigation.  For example, how will Part 36 apply in a case where a CMP has been triggered?  How can solicitors or counsel advise effectively?  The Rules fail to recognise that CMP will be operating in a completely different litigation environment.
  3. The overriding objective?  As in other CPR provisions which apply to existing practice on CMP – in specific proceedings, including within SIAC (See Parts 76, 79, 80) – the overriding duty to act justly and proportionately and any other part of the CPR is modified.  Here, the modification applies in so far as the application of the CPR is inconsistent with a new duty on the Court to “ensure that information is not disclosed in a way which would be damaging to the interests of national security.”  This will apply to all applications under Part 2, including in respect of the application of the gateway test under Section 6, which opens the door to CMP.  Readers of the blog will be aware of the lengthy Parliamentary debate on Section 6, on which most of the discussion hinged.  The compromise text in Section 6(5) applies a two stage test – national security – and that CMP must be in the interests of the fair and effective administration of justice in the proceedings.  JUSTICE is concerned that the application of the apparently default duty of non-disclosure applied in the Rules appears inconsistent with the language agreed by Parliament.
Section 6(5) must remain crucial in the Court’s determination of how and when CMP will be used in civil proceedings.  This approach would be consistent with the guidance of Lord Neuberger in Bank Mellat (No 1). 
[A]ny judge, indeed anybody concerned about the dispensation of justice, must regard the prospect of a closed procedure, whenever it is mooted and however understandable the reasons proposed, with distaste and concern.  However, such distaste and concern do not dictate the outcome in a case where a statute provides for such a procedure; rather, they serve to emphasise the care with which the courts must consider the ambit and affect of the statute in question. [51] 
Although encouraged to sit in CMP in Bank Mellat (No 1)the Supreme Court expressed concern that nothing that the Justices had seen in closed session would have affected their judgment.  Recently, the public inquiry into the circumstances of the death of Azelle Rodney has concluded and reported with widespread criticism of the Metropolitan Police Service and individual officers.
Sir Christopher Holland makes clear that there was no need in the determination of his findings for the inquiry to sit in closed session. That case was for many years used as justification in arguments by Government for CMP to be available within inquests in order to allow for the hearing of intercept material.  These cases both illustrate that the enthusiasm of Government for CMP can be misplaced, with authorities too quick to resort to secrecy when the interests of justice can be served through other less intrusive means.  They illustrate the folly of adopting CMP as an ordinary tool of the civil justice system.  At the least, they show the need for the discretion of the court, such as remains within section 6(5) JSA, to be interpreted as widely as possible.
Unfortunately, the hastily prepared Part 82 CPR appears to confirm that the true function of Part 2 the JSA will be, in practice, to deter litigation against the Government in national security cases or to create a significant litigation advantage for Ministers in cases that proceed. Tomorrow, we are once again likely to see the manipulation of parliamentary used to expedite legislation without proper public understanding of its motives and consequences.
With thanks to the UK Human Rights Blog. Angela Patrick is Director of Human Rights Policy at JUSTICE.  Read more about JUSTICE and their work here.  To support JUSTICE’s work, become a memberFollow @JUSTICEhq on Twitter  for regular updates.

Dandelions against neoliberalism



It is a commonplace that since the 1970s, capitalism has left the western working class as roadkill on the road to globalization. What is new about our contemporary moment is that the same is increasingly true for the Euro-American middle class.

Be kind, forward wind. What if, despite all the recent left’s hesitation about prophecy, we still feel something is going to happen? Perhaps we are in a similar moment to the early 1960s – only four or five years away from a ‘May 1968’ moment, with all its spontaneous eruptions and consequential structural rearrangements.
Do we need a weatherwoman to recognize the winds of insistence for change blowing through the Middle East, the Mediterranean basin, the ‘north’ Euro-American cities, and Latin America, let alone the vastly under-reported tensions elsewhere? If all these are social trembles, foreshadowing a greater quake, how ought we to prepare in the streets, the classrooms and all the interconnecting spaces in between?
Some preliminary answers come through the keywords: neoliberalism, occupy, and world-system. Within the last decade, ‘neoliberalism’ has replaced ‘globalization’ as the preferred term to describe the latest regime of capitalist accumulation.
Thanks to writers like David Harvey and Naomi Klein, we have a common sense about inequality-producing tactics that overlap and reinforce each other. These maneuvers include privatization, deregulation, financialization, return to the watchman state of police surveillance, opportunistic austerity, and crony collaboration among financiers, civil society institutional administrators, and political elites.

Neoliberalization

Yet we still need to consider the difference between neoliberalism and neoliberalization: not just a matter of academic term splitting. The terms differentiate between an unchanging, homogeneous thing-form—an ‘ism’— and a process that involves multiple, sometimes contradictory, processes—an ‘ization’. While social actions do cross thresholds to achieve a nameable consistency, like neoliberalism, we also need to remember the fluxes of an “ization” for, at least, two political reasons.
Firstly, the use of the latter term prevents us from losing our nerve and slipping into demobilized apathy. While market fundamentalists certainly do have the upper hand at the moment, they are by no means a juggernaut. Resistance is not futile, Dorothy!
‘Neoliberalization’ reminds us that social movements of right and left are constructions of tactics and coalitions. What was built up over decades by the right can also be disassembled and replaced. The reconstruction of a broadly articulated left will need a host of generalizing and particularizing analyses and actions.
Secondly, the term neoliberalization also reminds us that the current moment belongs to a longer history of capitalist class struggle. Because capitalism is fundamentally an organization of the circuit of value through commodity chains of labor-power, raw materials, and energy inputs, neoliberalism has to be placed in context with prior moments.
Capital volume I’s emphasis on telling a history of sequential ages of capitalist developments (the Age of Handicrafts, Manufacture, Large-scale Industry, etc.) looks to define historical periodization, the differences between one time and another. But Marx also sought to consider capitalist periodicity, repeating or recurring capitalist activities. Perhaps neoliberalism seems new only because it presents the return of capitalist logistics that have not been dominant for some time, or even within an older generation’s active memory.
Neoliberalism might be the reappearance of capitalist tactics that have been dormant, but never forgotten or absent. Consequently, we need to return to the entire set of Marx’s Capital and Gramsci’s Prison Notebooks to relearn the manifolds of capitalism and the construction of Left coalitions. David Harvey has encouraged us to relearn the later volumes of Capital; we still need voices for Gramsci. The so-called posthumous writings of Louis Althusser, those written after his incarceration, especially the essay ‘Marx in his Limits’ or the shortly to be published Verso translation of On the Reproduction of Capitalism are good starts.
Gerard Duménil and Dominique Lévy’s The Crisis of Neoliberalism uses long-wave economic theory to provide a longer perspective and argue that post-1800 capitalism produces two kinds of recurring crises. They call these inflections a crisis of profitability and a crisis of financial hegemony. Both types result in shifting alignments as what they call the professional-managerial class either cleaves to the business class of haute capitalists or the ‘popular’ (working) class. Crises of profitability have appeared in the 1890s and the 1970s. When the professional-managerial class becomes frightened that their prerogatives are being eroded by rising proletarian empowerment, they grant the business class the right to take profit in return for managing to subordinate workers. 
Duménil and Lévy see neoliberalism as an interlocking set of tactics arising during the 1970s within a returned crisis of profitability. They understand privatization, deregulation, and financialization less as goals in themselves (no matter what capitalist ideologues might proclaim), than as a means to an end. Capitalists’ target here was the rising standard of living for labourers and the waves of racial, sex-gender, and postcolonial democratization signposted by the phrase ‘May 1968.’ As a result, government was to be transformed into a watchman state mainly dedicated to securing monopolies of private property and the abandonment of public oversight into corporate criminality.
The other kind of crisis that Duménil and Lévy discuss is the one of financial hegemony, seen during the 1930s. In this phase, the middle classes lose faith in capitalists’ ability to manage society. The middle classes, often reluctantly, begin to divorce themselves from their thrall to high capitalists and seek to promote their own members, like John Maynard Keynes, as having superior technocratic skill in social arrangements.
In order to wrest themselves from control from above, the professional-managerial classes seek working-class support by regulating speculators and redirecting speculators’ capital investment towards social welfare and entitlement schemes in return for a more stable period of decreased labour unrest. We variously call this realignment the New Deal (USA), the Welfare State (UK), or the social market (continental Europe).
The current moment, especially after 2008, is likewise a crisis of financial hegemony, a period that allows otherwise technical terms, like neoliberalism, to become common even outside the academy.

Derivatives

A crisis of financial hegemony also means that previously held truths become questioned. One example involves our explanation regarding credit derivatives. The traditional definition of derivatives is that they are trades based on the exchange of an underlying commodity. For example, the future price of pork bellies becomes itself a number to be speculated upon. What was originally a means of hedging against market unpredictability then become a means to commoditize risk, a means to sell price variability as if it were the commodity rather than any actual usable object.
There is a received history of the rise of derivatives involving the convergence of new mathematical equations to calculate risk (canonically, the Black-Scholes equation); the technological revolution allowing for the massification of computer power that can handle these equations, beginning with the handheld calculator in the 1970s; deregulation of banking that allowed speculators access to vast new pools of capital that had otherwise been effectively illiquid due to post-Depression era restrictions, such as the Glass-Steagall Act of 1932; and the rise of a new generation of bankers who were culturally more comfortable with risk than the post-war cohorts.
Yet what this story still mystifies is that in all likelihood derivatives are probably no more or less profitable than other kinds of speculation. Derivatives become seemingly profitable only through the unexamined presence of corporate criminality that manipulates systemic determinants, as seen with the LIBOR scandal; the use of offshoring treasure islands, as Nicholas Shaxson calls them, for tax avoidance purposes; and the generation of lucrative transaction fees for bankers at the expense of all other parties, who are often reluctant to whistle-blow, since it would have career damaging prospects for the corporate executives or government officials who personally negotiated these agreements.
In this sense, we do not have to outlaw derivatives, since they effectively only work through already illegal procedures. If the above lines seem convincing to you reader, it is because the presence of a crisis of financial hegemony has already prepared you to consider claims that would have seemed almost inconceivable had they been written ten years ago.

Occupy Wall Street – a realignment waiting to happen

If Duménil and Lévy are right that we are amidst neoliberalism’s crisis of hegemony, then Occupy Wall Street’s fusion of college graduates and labour unions was a realignment of interests waiting to happen, due to larger structural forces.
Occupy Wall Street came, if anything, too late. The tenth anniversary of 9/11 had to happen undisturbed, otherwise police repression in the vicinity of the Twin Towers would have been swift and sealed by mainstream media consent. Yet the late September start meant the summer months were lost and from the start they faced the challenges of colder Manhattan.
Occupy Wall Street’s breakthrough was to catapult a language about inequality, austerity, and neoliberalism beyond the containers of the academy or small press left journalism. In an age of the Murdoch contamination of media, this alone was an achievement and prepared for the next wave.
In this light, Occupy is best considered as a dandelion movement: a failure in its own limited terms of composition, but a success as its dispersed seeds float to root more broadly elsewhere.
The crisis of 2008 made visible the cracks in the hegemonic culture of neoliberalism wherein the middle-class was encouraged to assume a lifestyle of the rich, famous, and wealthy through debt burdens that individuals had been previously warned against. Yet several left economists, like Michel Roberts in The Great Recession, suggest that 2008 was only a forewarning of a much greater downfall that may occur in 2014. David Wiedemer, Robert Wiedemer, and Cindy Spitzer’s Aftershock makes similar arguments, but they are less willing to settle on a precise date. Counterpunch’s Mike Whitney repeatedly delivers forensic arguments on the fragility of the post-2008 bandage of fiat fictitious capital for bankers and austerity for the rest of us.

Middle class realignment come what may

Even if a cataclysmic moment does not happen over the next few years, the process of middle-class realignment will continue for reasons suggested by Immanuel Wallerstein and Giovanni Arrighi as they argue that we are coming to the end of a long-wave configuration in the capitalist world-system.
It is a commonplace that since the 1970s, capitalism has left the western working class as roadkill on the road to globalization. What is new about our contemporary moment is that the same is increasingly true for the Euro-American middle class. For this group is not simply facing a momentary downturn of stalled wealth accumulation, but a more general developmental crisis as the core of the capitalist-world-system moves eastward to South and East Asia.
In this new phase, business interests have themselves sought a new class trophy partner, abandoning the western bourgeoisie for a more vibrant East and South Asian nascent middle class. Global capital, consequently, has stopped caring about the Euro-American bourgeoisie’s present longevity and sees it as little more than a meat puppet ready for asset stripping by increasing the cost for those non-negotiable elements taken as defining middle-class identity: home ownership, higher education, healthcare, and pension security.
As the certainty of any generational transfer of accrued wealth becomes less tenable, the middle class becomes more willing to realign and work with the working class, not because it has become more socially egalitarian, but because it has become more frightened.
One cultural expression of this fear of falling is the recent mass popularity of Gothic tales that hyperbolically display the splatter of a middle-class character’s stuffing. Neo-Gothic fiction, films, and television conveys less a forlorn inability to imagine democratic alternatives to apocalyptic release, than an initial inconvenient self-truth. Many of the most popular, such as AMC’s The Walking Dead, stage realignments where the working-class characters, like the “white trash” Daryl rise in authority and fan popularity, not due to their muscularity or sharp-shooting, but by the more middle-class characters’ and viewers willingness to listen to working-class figures and work alongside (or underneath) them.
Similarly, the popularity of green-thinking and esoteric practices, like yoga, can be read as a bourgeois means of adjusting to a lack of purchasing power that the working class always had, through a self-protecting rhetoric that makes it seem as if downward consumption was the bourgeoisie’s free choice, rather than a response to structural pressure.
A similar gesture may exist within all our discussions of neoliberalism. For every critique of capitalism’s erosion of civil society, no matter how abstruse or elitist sounding, also prepares the way for what Raymond Williams called a new structure of feeling.
Truly progressive change can come about even when some of its most active collective agents do not necessarily seek the full implications of their own movement. For this reason, the Left more than ever needs to think once more about the ways in which we organize within the ongoing transformations.
Whether we call such planning the communist ‘hypothesis’ or ‘horizon’, as Jodi Dean has suggested, the main point is that history has no place for regret for those who tarry. 

This article is part of an editorial partnership between openDemocracy and the Centre for Modern Studies at the University of York. It was funded by the University of York's Pump Priming Fund, the British Academy, and York's Centre for Modern Studies.

Neoliberalism, crisis and the world system



An insider glimpse of the conference that inspired this week's theme, plus an outsider view.

Occupy Wall Street, Liberty Park, New York. Flickr/Aaron Bauer. All rights reserved.

Introduction 

This week’s theme and articles were inspired by an interdisciplinary academic conference that myself and Nick Gane in Sociology organised at the University of York, on 2-3 July, with speakers from the UK, Europe and North America and some 150 people in attendance. The conference was funded by the British Academy, University of York’s Pump Priming Fund and York’s Centre for Modern Studies.
As organisers, we wanted to use the funds we had ‘won’ to host a free event that would allow academics and students from across a range of disciplines, as well as anyone else interested in the topics of debate, to help us thinking collaboratively about what it is to live and work in a neoliberal age - one that confusingly was declared over at a certain moment of crisis that has never marked an end-point.
Since the so-called ‘global financial crisis’ there has been notable and widespread academic, political and public interest in what is meant by ‘neoliberalism’ – where it sprang from, what its relationship with liberalism is/was, what its economic impact has been/is, what it means for political institutions and their decision making, and how it determines our labouring lives. With big-name public intellectuals – such as David Harvey, Naomi Klein, Noam Chomsky, Slavoj Žižek and Stuart Hall – having written on and exposed neoliberalism’s place within capitalism’s development and on-going crises, it seemed important to continue to bring neoliberalism under closer scrutiny by probing its everyday manifestations and its large-scale ambitions, and by working to pinpoint its contradictions and weaknesses. It was also important to situate neoliberalism or neoliberalization within an understanding of the capitalist world system – to borrow from Immanuel Wallerstein and others working to explain the long-waves of capitalism – to think and question in terms oriented towards structure and system.
And as far as I could see, no conference concerned with neoliberalization held within a university could stand without reflecting on ‘the university’, on its working environment and practices and on the co-option and resistance of its staff. Consequently, a robust debate around ‘Knowledge Regimes, “Public Education” and Neoliberal Universities was also part of the programme and some of the content from this discussion will be represented in the articles this week.
While my view is clearly that of an ‘insider’, the conference was attended by Tristan Sechrest of oD who came in order to provide an external eye and write up his take on our proceedings. Claire Westall

Occupy no antidote for neoliberalism: keep the conversations going

By Tristan Sechrest
I am neither British nor an academic, and yet as a young American who’d grown up under the Bush Administration I could not help but be drawn to a conference on neoliberalism. Up till now I had found the term confusing – with its elastic deployment often used to capture both conservatives and liberals – and noticed that it was typically bandied about as a general label for “allies” or “enemies,” depending on the politics of the author.
Then the crisis of 2008 hit, Lehman Brothers closed, and suddenly, by the middle of the next year, the media could only speak of the end of a neoliberal age: we under-regulated our banks; they were too free and hoodwinked us with their massive profits and nice cars; we should have seen this coming…but we must give them more money for our very well being. Greed was no longer good, but the greedy was all that was left of society. Americans began to speak of the massive inequalities in our economic system, of the over-paying of chief executives and the massive wealth seemingly spun out of thin air. Even comedy films jumped in: the credits for The Other Guys (2010) went through a long discussion of the economic deficiencies of the pre-2008 system and their perpetuation in the bailouts, sending a warning to those who watched: don’t do this again.
So where did we go wrong? Why was contemporary neoliberalism, declared “dead and over” by multiple sources in 2009, the subject of this conference four years later? Simple: people kept doing what they had been doing. The system had not changed, and neither had we. This is why neoliberalism hangs on – undead and hungry.
The conference moved us through the continuing significance of Marx, Foucault and Arendt, called on us to comprehend the importance and political force of voice, of socialization and collective action. It marked out the fundamental weaknesses of the state, particularly the British state, in neoliberal times, and offered amusing critiques of Google’s communist-corporate-campus-culture.
Yet, it also clung onto Occupy in a way that I felt replicated the Left’s romanticising of Occupy and similar moments: further discussion of this movement seems largely fruitless. This hero of the leftist resistance died in the winter of 2011-2012, swept away by bulldozers and effective bourgeois PR campaigns. I remember the preceding autumn as one of fervent hope, a time when something felt like it was really changing, when the two-hour train to New York was a two-hour ride toward an image of a better future. But when spring came and the loud drums of Occupy fell silent, we awoke from the dream of a better society. The failure of Occupy to produce anything but bourgeois annoyance and new buzzwords—parodied, in an ironic display, by Harvard undergraduates wearing, “We are the 6%” t-shirts—is one that must surely be acknowledged. There is no way now to eke success out of Occupy; reviving a zombie to fight another zombie is not enough.
Yet, this was a successful conference. It had its flaws—where were the voices of people of colour, the queer voices, and why were voices from beyond the academic left consigned to questions and open discussion?—but the way to remedy these limitations is to not give up. This conference was a great conference on its own merits: the papers were exciting, the speakers engaging, the energy of the room around topics of academia and teaching absolutely electric. It was also a free event, marketed to allow those beyond academia to attend and become part of the debates.
The work of examining neoliberalism will continue, but the only way to understand the larger structures and how they will change is to connect disciplines as this conference did. As an outsider to both the context and methodologies of this conference, I found it incredibly helpful that everyone managed to balance their technical vocabulary (jargon for some of us) with clear, precise and even poignant explanations of their understanding of contemporary life and how it might change. ‘Interdisciplinarity’ is an academic buzz word which can mean the selling off of the humanities for profit-oriented activities, but it can, as this conference showed, also provide exciting spaces for the study of macrocosmic trends in specific contexts, as well as the collectivization of academics working with similar outlooks and concerns.
The conference did not provide a singular or simple definition for ‘neoliberalism’: but it did pinpoint the central dynamics and pressures bearing down on us as the age of neoliberalism limps on, not-yet-dead. Its participants clearly agreed that we must keep the conversations going because moments of connection drive us to action, and to act is to change the world. The conference should be part of something larger, and that something should be the world's structural transformation.
This article is part of an editorial partnership between openDemocracy and the Centre for Modern Studies at the University of York. It was funded by the University of York's Pump Priming Fund, the British Academy, and York's Centre for Modern Studies.

Cancer y Coca-Cola

Boletín Armas para defender la salud nº 218

Coca-Cola “la chispa de la vida” o chispa de la muerte

Alfredo Embid
  • Muertes directas por consumo de Coca-Cola
  • Una Coca-Cola al día puede incrementar el riesgo de apoplejía e infarto
    • Solo una Coca-Cola, u otras bebidas “soft”, al día puede incrementar en las mujeres el riesgo de accidente cerebrovascular o apoplejía en un 83%.
    • 43% más de probabilidades de sufrir ataques al corazón, accidente cerebrovascular o muerte por problemas vasculares.
  • Aditivos autorizados en Estados Unidos prohibidos en otros países
  • Aditivos prohibidos en Estados Unidos o autorizados en otros países
  • Tóxicos presentes en todos
  • La epidemia de obesidad y diabetes
  • Transgénicos en la Coca Cola
  • Cinismo corporativo
  • La historia oculta de Coca Cola
  • Minuto a minuto: ¿Cómo afecta la Coca-Cola a nuestro organismo?
    RT
Muertes directas por consumo de Coca-Cola
Recientemente varios casos de muerte por consumo de Coca Cola han trascendido a los medios.

Natasha Harris, de 30 años en Nueva Zelanda; bebía al menos 10 litros diarios de Coca-Cola, había perdido todos los dientes antes de morir; igual que otro ciudadano Australiano de 25 años[1] .

Paul Inman, de 30 años en Inglaterra; bebía 3 litros de Coca-Cola al día, murió por complicaciones en sus pulmones[2] .
Hay varios puntos en común importantes en estos casos aparte del monstruoso consumo.
En todos ellos los médicos fueron unánimes y culparon a la bebida. La patóloga Deirdre Mckenna descartó que la epilepsia o un ataque al corazón fueran las causas de la muerte. "La bebida gaseosa tiene toda la culpa".
Los familiares de ambos jóvenes indicaron síntomas de una grave adicción;
Foto: “Específica para el dolor de cabeza. Alivia el canscancio físico y mental”

Natasha; “tenía mal humor y dolores de cabeza si no tomaba su bebida favorita”.
Paul “no podía controlar su adicción. Tenía que ir a comprar su bebida favorita hasta tres veces al día.”

Pero no creas que “la chispa de la vida” se convierte en la chispa de la muerte solo en estas pasadas de consumo.
Una Coca-Cola al día puede incrementar el riesgo de apoplejía e infarto
Solo una Coca-Cola, u otras bebidas “soft”, al día puede incrementar en las mujeres el riesgo de accidente cerebrovascular o apoplejía en un 83%.
Esta es la conclusión de una investigación de la Universidad de Osaka realizada sobre 40.000 personas durante 18 años que ha sido publicada en la Revista Americana de Nutrición clínica (American Journal of clinical nutrition.)[3] .

En otro estudio, Northern Manhattan Study, los investigadores observaron durante 10 años los datos de 2.564 individuos. El vínculo entre las bebidas de soda dietéticas como Diet Coke y problemas de salud graves era innegable: aquellos que bebían soda dietética diariamente tuvieron un 43% más de probabilidades de sufrir ataques al corazón, accidente cerebrovascular o muerte por problemas vasculares[4] .
Durante la reunión de la Asociación Europea del Ritmo Cardiaco, en Atenas, Grecia, los cardiólogos de todo el mundo intercambiaron sus experiencias acerca de patologías y casos extraños relacionados con la Coca-Cola. Por ejemplo el de una mujer de 31 años de edad fue hospitalizada después de un desmayo y problemas agudos con el corazón. Tenía niveles extremadamente bajos de potasio y latidos cardíacos irregulares, según los investigadores Naima Zarqane y Nadir Saoudi del Centro Hospitalario Princesa Gracia de Mónaco.
Ninguno de sus familiares padecía problemas de corazón. La mujer dijo que “no tenía malos hábitos”, solo bebía dos litros de Coca-Cola al día desde la edad de 15 años[5] .
El mecanismo de la disminución del potasio, que es importante para coordinar el latido cardiaco, es doble:
Exceso de agua en los intestinos y diarrea con pérdida de potasio.
Altas cantidades de cafeína, aumento de la producción de orina y disminución de la reabsorción de potasio.
El tratamiento fue sencillo: Reponer los niveles de potasio y… dejar de tomar Coca Cola.
Fotos: “apoya la salud cardiaca de la mujer”

A pesar de estas evidencias Coca-Cola desarrolla una poderosa campaña de marketing donde se presenta como ¡protectora de la salud cardiovascular de las mujeres!.

Aditivos autorizados en Estados Unidos prohibidos en otros países
Foto: ¡Impensable, imbebible!
Alrededor del 10% de las bebidas vendidas en Estados Unidos, fundamentalmente de compañías como Coca-Cola, PepsiCo o el Grupo Dr. Pepper Snapple, en refrescos como Mountain Dew, Gatorade o Powerade, utilizan ingredientes para potenciar el sabor, como el aceite vegetal brominado, también denominado BVO, que pueden perjudicar seriamente la salud.
Es aceite vegetal derivado del maíz o de soja (que pueden ser transgénicos), ligado con el bromo como un emulsionante, para evitar que el sabor se separe.
Los trastornos que el BVO puede provocar, incluyen desórdenes neurológicos, sordera, disrrupción endocrina con alteración del sistema hormonal tiroideo (hipotiroidismo) y reproductor (infetilidad), y malformaciones congénitas de órganos [6].
Los efectos tóxicos de este aditivo, han ocasionado que haya sido prohibido ya en más de 100 países. El aceite vegetal bromado o BVO ha sido retirado de los productos que se venden en Europa o Japón, pero no en otros países[7] .

No es un caso aislado. Aproximadamente el 80% de los alimentos envasados disponibles para el consumo en Estados Unidos contiene sustancias químicas prohibidas y consideradas peligrosas en otras partes del mundo. Así, por ejemplo, los colorantes artificiales han sido prohibidos en Noruega, Finlandia, Austria, Francia y el Reino Unido debido a que se ha demostrado que algunos de ellos pueden hallarse en el origen de varios tipos de cáncer[8] .
Aditivos prohibidos en Estados Unidos o autorizados en otros países 

Aditivos prohibidos en Estados Unidos o autorizados en otros países

La Coca Cola ZERO que se vendía en USA no lleva ciclamato sódico, prohibido por su riesgo de producir cáncer y malformaciones fetales. Pero Coca Cola sí lo incluyó en sus los productos de exportación a México y varios países de América Latina, en España, Italia, Grecia, Portugal, Polonia, Estonia, Lituania como ya denunciamos en 2009 en este Boletín 30 [9] .
No es el único caso. El colorante de color marrón empleado en la producción de la Coca-Cola y de otros productos contiene una substancia química el 4-metilimidazol (4-MEI). Pero no te engañes, tiene poco que ver con el caramelo que tú puedes hacer en casa. El colorante  se obtiene calentando azúcar con amoniaco, muchas veces, con sulfitos, a muy alta presión y temperatura.
Sus efectos tóxicos están demostrados. Un estudio del CSPI (Centro para la Ciencia en el Interés Público de  Washington, Center for Science in the Public Interest) detectó niveles altos de la sustancia 4-metilimidazol en las bebidas fabricadas por Coca-Cola Co. y PepsiCo. Inc. “Coca-Cola y Pepsi, con la aquiescencia de la FDA[10] .
Concretamente el 4-MEI, provocó leucemia, cáncer de pulmón, hígado y tiroides en animales. El estudio se llevó a cabo por uno de los más grandes y destacados laboratorios del Gobierno estadounidense. Cinco destacados expertos en la carcinogénesis de los animales, entre ellos varios que trabajaron en el Programa de Toxicología Nacional, se unieron al CSPI para exigir al organismo oficial de control de alimentos y drogas, FDA, que prohíba el uso de los colorantes de caramelo con procesos de amoniaco-sulfito. “Los ciudadanos estadounidenses no deberían estar expuestos al 4-MEI, que es cancerígeno. Además, esta sustancia química sirve, meramente, a un propósito cosmético y no esencial”.
En marzo, los gigantes fabricantes de refrescos PepsiCo Inc. y Coca-Cola Co. no tuvieron más remedio que reconocerlo. Anunciaron que modificarían sus fórmulas en todo EE.UU. después de que California aprobara una ley que obliga a los productores de bebidas a indicar el nivel de carcinógenos en la etiqueta, junto con una advertencia contra el cáncer[11] . Sin embargo meses más tarde se comprobó que los resultados de su contenido variaban de un fabricante a otro y según los estados[12] .
El Centro para la Ciencia en el Interés Público de  Washington (Center for Science in the Public Interest) CSPI, tras un análisis de Coca-Cola en nueve países denunció que mostraron "cantidades alarmantes" del químico[13] . Las muestras de botellas de California mostraron sólo 4 microgramos de 4-MI por 12 onza pero las de Washington DC dieron 145 microgramos. Las muestras tomadas en Brasil contenían 267 microgramos y las de Kenia 177 microgramos[14] .
Los resultados de las pruebas llevadas a cabo por el CSPI se publicó en el International Journal of Occupation and Environmental Health.[15]

El caso de las diferentes concentraciones de productos tóxicos dependiendo del país de destino no es inusual. Más descarado es que se comercialicen tóxicos prohibidos en USA pero incluidos en los productos de exportación.
Tóxicos presentes en todos

Todavía más grave  es que se hayan autorizado universalmente productos tóxicos como el  edulcorante aspartamo no solo en la Coca Cola ligth, si no en miles de productos, muchos de los cuales están específicamente dirigidos a los niños. Ver artículos al respecto al final.
Según un estudio del Instituto Nacional de Consumo de Francia, Coca Cola y Pepsi Coca contienen alcohol (alrededor de 10 gramos de alcohol por cada litro) Además contienen terpenos que pueden provocar alergias[16] .
La epidemia de obesidad y diabetes

El jarabe de maíz, de alto contenido en fructosa (JMAF), que se utiliza en estas bebidas dificulta la absorción de agua en el sistema digestivo, perjudica el hígado y provoca más picos de glucosa en la sangre que el azúcar habitual.
Además los edulcorantes artificiales producen un MAYOR aumento de peso que el azúcar regular.  
Según Abelardo Ávila Curiel, investigador del Instituto Nacional de Ciencias Médicas y Nutrición Salvador Zubirán, los mexicanos consumen más de 160 litros de Coca-Cola al año por persona (en EE.UU. el índice es de 113 litros por persona). "Hay estudios que demuestran que los niños que ingieren diariamente este refresco tienen un riesgo 60% mayor de obesidad, mientras que en la población en general una persona que consume uno o dos refrescos al día tiene un riesgo de diabetes 25% mayor a quien no lo consume"[17] .
Transgénicos en la Coca Cola

Pero hay algo más insidioso.  Como ya advertimos en el boletín 211, el jarabe de maíz de alto contenido en fructosa, presente en la Coca-Cola y otras bebidas azucaradas, tiene “la ventaja” adicional de que es frecuentemente de origen transgénico, sin que sea especificado en el etiquetado. Así lo quieras o no tomas productos derivados de organismos genéticamente modificados.
Cinismo corporativo

La marca del fabricante de bebidas Coca-Cola se estima en 70,452 millones de dólares[18] . Sin embargo Coca-Cola, está perdiendo la guerra de información y está tratando de desviar la atención a sus 180 tipos de bebidas diferentes sin o bajas en calorías[19] . Mira las etiquetas de muchas de ellas y te sorprenderás al comprobar que todas llevan en pequeñito el logo de Coca-Cola.
Foto: Ejemplos del aumento de la hipocresía publicitaria de la compañía.
El principal fabricante de bebidas dietéticas es Coca-Cola además tiene el cinismo de ser el sponsor de la campaña “Corazón para  la verdad “ (Heart for Truth), a pesar de que sus bebidas dietéticas  están vinculadas a ataques cardíacos y ACV.

Encima se otorga premios por  proteger la salud de las mujeres que, según el estudio mencionado anteriormente, son las mas afectadas.


Con la misma filosofía “preventiva” la compañía participa oficialmente en el Consejo Mexicano para la Prevención y Atención Integral de la Obesidad y los Trastornos Alimenticios a pesar de que sus productos son una causa importante de ambos.
Esta hipocresía empresarial es común en la industria farmacéutica y alimenticia.
Pueden ejecutarse impunemente con la complicidad de los organismos de control CDC, FDA, OMS etc. que deberían alertarte sobre los riesgos para la salud que te amenazan.

El principal de ellos es la agencia de la ONU denominada Organización Mundial de la Salud (OMS). Puedes poner en cuestión su pretendida independencia ya que la OMS recibe cientos de miles de dólares de los principales productores de bebidas y alimentos. Así. por ejemplo, la oficina panamericana de la OMS, PAHO, recibió 50.000 dólares de Coca-Cola, , 150.000 dólares de Nestle,  y otros 150.000 de Unilever. Además, el estudio muestra que algunos consejeros de la OMS  están relacionados personalmente con las financiaciones recibidas desde el sector privado[20] .
La complicidad de la OMS con la industria farmacéutica ha quedado bien clara en los últimos años. Recuerda el fraude de las pandemias que iban a asolar el planeta: SARS, gripes del pollo y del cerdo.
Y la más grave: su sometimiento al lobby nuclear y a su agencia la AIEA, ocultando desde 1957 los graves efectos sobre todas las enfermedades de la contaminación radiactiva que llevamos más de 10 años denunciando.  A ambos fraudes les hemos dedicado numerosos artículos y boletines disponibles en la web: www.amcmh.org
La historia oculta de Coca Cola
Foto: Ejemplo de publicidad “sana”.
Foto: Ejemplos de publicidad “servida en los mejores hospitales”.

La crítica a la corporación Coca Cola desborda ampliamente la de su toxicidad sanitaria que desde sus comienzos negó recomendándola como un producto sano.


Coca Cola ha sido acusada y boicoteada por estar implicada en numerosos conflictos sociales y ecológicos y sus políticas imperialistas calificadas de criminales, especialmente en los países empobrecidos como ya resaltamos en dos boletines anteriores.

Boletín 30: De la Coca Cola colonización a la guerra del agua
http://amcmh.org/PagAMC/downloads/cocacola.htm
Foto: ¡Impensable Imbebible!
Boletín 31: Historia oculta de la Coca cola 2
http://amcmh.org/PagAMC/downloads/cocacola2.htm
Pero ¡no se te ocurra después de leer esto tirar tus botellas de Coca Cola!.

Son útiles para quitar las manchas del retrete (WC por su absurda denominación inglesa)... [21]


Bibliografía
[3]   American Journal of clinical nutrition 2012, doi: 10.3945/ajcn.112.037903.
What Doctors dont Tell You Julio 2013.
[4] Diet soda again linked to heart attacks and strokes - But Diet Coke remains a top supporter of Heart for Truth. Wednesday, February 08, 2012 by: Elizabeth Walling. http://www.naturalnews.com/034901_diet_soda_heart_attacks_Coke.html#ixzz1llp50uXX
[5] Estudio: Consumo excesivo de Coca-Cola provoca arritmia y desmayos. RT 26 jun 2013 | http://actualidad.rt.com/ciencias/view/98397-coca-cola-arritmia-consumo-excesivo
[7] Beber Coca-Cola en su formato americano, un 'deporte de riesgo' prohibido en Europa RT 24 ene 2013 |  http://actualidad.rt.com/sociedad/view/84628-aditivos-quimicos-europa-eeuu-riesgo
[8]  EE.UU.: El 80% de los productos envasados encierra 'peligros' químicos            Publicado: 23 jun 2013
http://actualidad.rt.com/actualidad/view/98129-eeuu-productos-sustancias-quimicas
[9] Boletín 30: De la Coca Cola colonización a la guerra del agua. Alfredo Embid
http://amcmh.org/PagAMC/downloads/cocacola.htm
[10] Además de las manchas del inodoro, la Coca-Cola elimina los cálculos estomacales. RT 10 ene 2013 | 14:16 GMT
http://actualidad.rt.com/ciencias/view/83375-ademas-manchas-inodoro-coca-cola-elimina-calculos-estomacales
[11] Coca-Cola y Pepsi cambian su fórmula para no ser etiquetadas como cancerígenas Publicado: 9 mar 2012 | http://actualidad.rt.com/economia/view/40284-Coca-Cola-y-Pepsi-cambian-su-f%C3%B3rmula-para-no-ser-etiquetadas-como-cancer%C3%ADgenas
[13] Las sustancias cancerígenas en la Coca Cola. Centro para la Ciencia de Interés Público CSPI para la Ciencia de Interés Público CSPI
http://www.revistaideele.com/ideele/content/las-sustancias-cancer%C3%ADgenas-en-la-coca-cola
[14] PRESS RELEASE. Varying levels of carcinogens found in cola worldwide. http://maneypublishing.com/index.php/Press_oeh_cola
[15] International Journal of Occupation and Environmental Health (volumen 18, número 3). http://maneypublishing.com/index.php/journals/oeh
[19] Coca-Cola Lanza Nueva Campaña de Desinformación para "Combatir la Obesidad" Dr. Mercola | 30 de Enero 2013.
http://espanol.mercola.com/boletin-de-salud/campana-de-desinformacion-de-coca-cola.aspx
[21] Según la página web Stylist Home: Aplicarla sobre la superficie manchada del WC, esperar 30 minutos, luego frotar con un cepillo rígido  y lavar con agua.  http://actualidad.rt.com/sociedad/view/50873-Quitar-manchas-del-inodoro-Con-Coca-Cola%2C-es-mas-facil

Minuto a minuto: ¿Cómo afecta la Coca-Cola a nuestro organismo?
RT

Para ver cómo afectan los ingredientes de la Coca-Cola al organismo humano, es mejor examinar las reacciones químicas dentro del nuestro cuerpo minuto a minuto.

Después de beber una lata de Coca-Cola, usted no vomita inmediatamente, ya que el ácido fosfórico suprime el efecto del azúcar. Sin embargo, a los 10 minutos 10 cucharaditas de azúcar 'golpearán' el cuerpo (de acuerdo con las recomendaciones de los nutricionistas, la cantidad de azúcar no debe superar el 10-15% de la cantidad total de hidratos de carbono recibidos por día).

A los 20 minutos, el alto nivel de azúcar en la sangre provocará un significativo salto del nivel de insulina. El hígado convierte el exceso de azúcar en grasa.

A los 40 minutos, la cafeína se absorbe completamente. Las pupilas se extienden. La presión arterial aumenta, el hígado convierte las reservas de glucógeno en azúcar y lo traslada de manera abrupta a la sangre. El páncreas produce una nueva porción de la insulina en un intento de utilizar la glucosa. La hipoglucemia provoca mareos y la sensación de hambre. Los receptores de adenosina se bloquean, impidiendo la somnolencia.

A los 45 minutos, el organismo aumenta la producción de la hormona dopamina, que estimula el centro de placer del cerebro. La heroína tiene el mismo efecto.

A los 60 minutos de haber bebido la lata de Coca-Cola, el ácido fosfórico liga el calcio, magnesio y zinc en los intestinos, acelerando el metabolismo. Todo esto, combinado con grandes dosis de azúcar, aumentará el proceso de "lavado" de calcio a través de la orina. La cafeína muestra sus propiedades diuréticas. Sin embargo, la orina arrastra consigo calcio, magnesio, zinc, sodio, electrolitos y agua.
Empieza el síndrome de abstinencia o "mono", usted se convierte en irritable o apático. Toda el agua de la Coca-Cola abandona el cuerpo, incapaz de aportar el más mínimo beneficio.


Fuente
Minuto a minuto: ¿Cómo afecta la Coca-Cola a nuestro organismo?
Publicado: 26 jun 2013 | 22:00 GMT Russia Today. http://actualidad.rt.com/ciencias/view/98397-coca-cola-arritmia-consumo-excesivo


Artículos publicados en Medicina Holística sobre el Aspartamo
Autor
Título
Embid Alfredo Lo que no os han contado sobre el Aspartamo, E-951
http://www.amcmh.org/PagAMC/medicina/articulospdf/AspartamoE951.pdf
Roberts, H. J.  Adicción al aspartamo
www.amcmh.org/PagAMC/medicina/articulospdf/65Aspartamo.pdf
Embid Alfredo  Revuelo tras el aspartamo 
Embid Alfredo  Aspartamo y muerte por fallo cardiaco. Procesos contra los industriales. 
Dr.Mercola  ¿Podrá Rumsfeld defenderse contra la demanda por el aspartamo? 
Embid Alfredo  El aspartamo relacionado con el cáncer en nuevas investigaciones: un parlamentario del reino unido pide su prohibición
http://www.amcmh.org/PagAMC/articulos/Rev76/DERECHO_ASPARTAMO.pdf
Mata -Hari  Seguridad del aspartamo; un intento fallido...
www.amcmh.org/PagAMC/articulos/Rev77/Rev77SecCRITICA7.pdf
G. Apoyo Víct. Aspartamo  Efectos del E-951 en los humanos
www.amcmh.org/PagAMC/articulos/Rev77/DIETETICA277.pdf
Alfredo Embid  Aspartamo y aumento de cáncer cerebral
www.amcmh.org/PagAMC/articulos/Rev77/Rev77SecDIETETICA1.pdf  
Embid Alfredo  El aspartamo produce cáncer a las dosis aceptables 
Embid Alfredo  El aspartamo provoca cáncer en las ratas 


Boletines Armas para defender la salud sobre Coca Cola
Boletín 30: De la Coca Cola colonización a la guerra del agua.
Estados Unidos prohíbe un producto cancerígeno que Coca Cola vende a otros países incluyendo España.
Toxicidad de las otras Coca Colas, toxicidad de las fábricas.
Alfredo Embid
http://amcmh.org/PagAMC/downloads/cocacola.htm
Boletín 31: Historia oculta de la Coca cola 2.
Condenada por el Tribunal Permanente de los Pueblos.
La guerra del agua y la estrategia de Coca Cola, Nestlé y Betchel en su privatización.
¿Que puedes hacer?
Boicot a Coca cola y a otras corporaciones del agua incluyendo las israelíes.
Alfredo Embid
http://amcmh.org/PagAMC/downloads/cocacola2.htm