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sábado, 2 de agosto de 2025
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Aristóteles e o Valor de Uso e Troca:
Retirado da IA
Para Aristóteles, a economia se divide em duas partes: a economia doméstica (oikos) e a crematística (aquisição de riqueza). No contexto do oikos, a preocupação é com a satisfação das necessidades básicas da família e da comunidade, e o valor está ligado ao uso da coisa. O valor de uso, portanto, é a capacidade de um bem satisfazer uma necessidade humana. Já a crematística, que envolve o comércio e a busca por lucro, lida com o valor de troca, ou seja, a capacidade de um bem ser trocado por outro.
Aristóteles argumenta que o valor de troca não é natural, mas sim estabelecido por convenção humana, e que a moeda surge como uma medida comum para facilitar as trocas. Ele questiona a busca incessante por riqueza e a valorização excessiva do dinheiro, vendo nisso um desvio da finalidade da vida humana, que é a busca pela felicidade e pela virtude.
Marx e a Determinação do Valor pelo Trabalho:
Marx, ao contrário de Aristóteles, desenvolve uma teoria do valor que se fundamenta no trabalho. Para Marx, o valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzi-la. Isso significa que o tempo de trabalho médio socialmente exigido para a produção de um bem é o que define seu valor.
Marx diferencia o trabalho concreto (o trabalho específico empregado na produção de um bem) do trabalho abstrato (o trabalho enquanto gasto de energia humana indiferenciada). A teoria do valor-trabalho de Marx busca explicar a formação dos preços e a relação entre capital e trabalho no sistema capitalista. Ele argumenta que a mais-valia, a fonte do lucro capitalista, é gerada pelo trabalho não pago, ou seja, pelo trabalho que o trabalhador realiza além do necessário para produzir seu próprio sustento.
Diferenças Fundamentais:
Enquanto Aristóteles vê o valor de troca como algo estabelecido convencionalmente e questiona a busca por riqueza excessiva, Marx desenvolve uma teoria que busca explicar a formação do valor e a exploração inerente ao sistema capitalista.
Em resumo, a perspectiva aristotélica sobre o valor é mais voltada para a ética e a busca da felicidade, enquanto a perspectiva marxista foca na análise da estrutura econômica e nas relações de produção do capitalism
Aristóteles e o agir econômico
AF Drummond - Síntese: Revista de Filosofia, 1998
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A Lima - ANAIS DO II SEMINÁRIO INTEGRADO EM FILOSOFIA …
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ME Schäfer - Controversia (Sao Leopoldo), 2011
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ORGANISMO NÃO É COMPUTACIOONAL
Naturalizando a realização da relevância: por que a agência e a cognição não são fundamentalmente computacionais
file:///C:/Users/Nivaldo/Downloads/fpsyg-15-1362658%20(1).pdf
Johannes Jaeger,,*Johannes Jaeger1,2,3*†Anna RiedlAnna Riedl4†Alex Djedovic,Alex Djedovic5,6†John VervaekeJohn Vervaeke7†Denis Walsh,Denis Walsh6,8†
A maneira como os agentes organísmicos chegam a conhecer o mundo e a maneira como os algoritmos resolvem problemas são fundamentalmente diferentes. O curso de ação mais sensato para um organismo não decorre simplesmente de regras lógicas de inferência. Antes mesmo de poder usar tais regras, o organismo deve enfrentar o problema da relevância. Deve transformar problemas mal definidos em bem definidos, transformar a semântica em sintaxe. Essa capacidade de perceber a relevância está presente em todos os organismos, das bactérias aos humanos. Ela está na raiz da agência, cognição e consciência organísmicas, surgindo da organização autopoiética, antecipatória e adaptativa específica dos seres vivos. Neste artigo, mostramos que o processo de percepção da relevância está além da formalização. Ele não pode ser capturado completamente por abordagens algorítmicas. Isso implica que a agência organísmica (e, portanto, a cognição, bem como a consciência) não são, em essência , de natureza computacional. Em vez disso, mostramos como o processo de relevância é realizado por uma dialética triádica adaptativa e emergente (uma trialética), que se manifesta como uma dinâmica coconstrutiva metabólica e ecológico-evolutiva. Isso resulta em um processo de melhoria que permite a um agente manter continuamente o controle sobre sua arena, sua realidade. Estar vivo significa dar sentido ao seu mundo. Esse tipo de racionalidade ecológica incorporada é um aspecto fundamental da vida e uma característica fundamental que a diferencia da matéria não viva.
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