segunda-feira, 11 de abril de 2022

Sensibilidade na natureza

I. Sensibilidade dos átomos: afinidade química entre os elementos.

II. Sensibilidade das moléculas: atração e repulsão entre as moléculas.

III. Sensibilidade das bactérias.

IV. Sensibilidade das células: irritabilidade dos protistas; quimiotropismo erótico do núcleo.

V. Sensibilidade de agrupamento de células (Volvox): a associação de protistas constitui a associação de sensibilidades (sensação individual da célula ligada à sensação coletiva do grupo de células).

VI. Sensibilidade das plantas inferiores: todas as células têm a mesma sensibilidade. Não há órgãos com sensibilidades diferenciadas.

VII. Sensibilidade das plantas superiores: formação de grupos de células particularmente sensíveis: órgãos dos sentidos.

VIII. Sensibilidade dos animais inferiores (celenterados, espongiários): nem nervos nem órgãos dos sentidos diferenciados.

IX. Sensibilidade dos animais superiores (celomados): nervos e órgãos dos sentidos diferenciados. Ausência de consciência.

X. Sensibilidade com consciência nascente (artrópodes e vertebrados): desenvolvimento próprio do fronema.

XI. Sensibilidade com consciência e pensamento (répteis, aves e mamíferos; selvagens e bárbaros).

XII. Sensibilidade com atividade intelectual criadora na arte e na ciência (civilizados).

Assim, o que se costuma chamar de alma é apenas um grau elevado da sensibilidade presente em toda natureza (Haeckel, 1904, p. 359). 

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