segunda-feira, 17 de junho de 2024

crematística aristoteles

https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/28281/1/A%20Ontologia%20da%20Troca%20Economia%20e%20Cremat%C3%ADstica.pdf Resumo O objectivo deste capítulo é, partindo da filosofia de Aristóteles, fazer a distinção entre dois modos diferentes de adquirir riqueza. Uma que é integrada na gestão da casa e tem os seus limites nas necessidades decorrentes da manutenção do modo de vida do agregado familiar, e outra que é adquirida mediante o esforço para acumular cada vez mais riqueza, sem limite. Aristóteles chama à gestão doméstica economia e à acumulação de riqueza nesse âmbito, crematística natural; designando a acumulação de riqueza pela acumulação crematística antinatural. Aquilo que separa cada uma delas é a questão da medida e da desmedida. A reflexão de Aristóteles sobre esta matéria leva-nos a pensar o fim, o limite, a medida, contra a desmedida. Estes dois modos de adquirir riqueza ocorrem no seio da interação social da troca. Porém, duas questões se colocam: 1) se os dois modos de adquirir riqueza acontecem mediante esta interação de que modo a afectam?; e 2: de que modo é que o funcionamento da nossa vida social é afectado por esta medida ou desmedida nestes dois modos de adquirir riqueza? Ao longo deste capítulo indicamos alguns caminhos no sentido da resposta a estas questões. Palavras-chave: Aristóteles, crematística, ontologia, troca. Introdução É

Nenhum comentário:

Postar um comentário