segunda-feira, 26 de outubro de 2020

A derrota do neoliberalismo no Chile lançou uma pá de cal na sabença do ECONOMISTA como condutor dos povos à frente dos políticos

 A derrota do neoliberalismo no Chile lançou uma pá de cal na sabença do ECONOMISTA como condutor dos povos à frente dos políticos

Nivaldo T. Manzano (26/10/20)

A emergência do ECONOMISTA, como profissional que detém o segredo matemático de desatar os nós POLÍTICOS criados pela sociedade de classes, data do golpe de Pinochet (1973), desenhado na Universidade de Chicago. Assim como um novo Moisés, ele havia chegado para conduzir os povos na travessia do mar, sem molhar os pés. Até então, o economista era um profissional que sabia mais matemática do que o contador. E o seu prestígio nas editorias de Economia dos jornais era nenhum. A editoria de Economia nos jornais foi a última a ser criada (metade dos anos 1960).
Foi somente por ocasião do golpe chileno que o economista foi alçado no mundo ao plano das profissões mais prestigiadas, contígua à dos deuses do Olimpo (Lembra-se da ascensão esplendorosa do economista e mago Delfim Netto, pai do "milagre econômico", a partir de 1967?) Nessa condição, os economistas passaram a DITAR a Política para os políticos. Como declarou ainda recentemente um ministro da Alemanha, "o voto não pode mudar a política econômica". Ou seja, ponha-se fim à democracia, como condição para salvar o Capital.
O fracasso do neoliberalismo no Chile lançou uma pá de cal no economista como condutor dos povos. .

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